1
- Causalista -
a)observador/pesquisador
-
neutralidade
- positivismo - cientificismo
real
atingido pela razão
descreve
o objeto como ele é (pretensão de objetividade)
b)autor
do crime -
vontade
objetivamente constatada - conduta idealizada
livre
arbítrio considerado objetivamente e em abstrato
c)livre
arbítrio:
-
respeito às lei (natureza boa - idealizada)
-
crime /criminoso (natureza ruim - idealizada)
d)
naturalismo científico(séc XIX) : escola positiva
antropologia,
psicologia, medicina, história, botânica, climatologia
e)
crime - doença social
criminoso
- doente social, tratado pelo Direito
Obs:
não há consideração sobre o meio real ou da natureza/meio/realidade concreta
exemplos:
-medidas
de segurança - periculosidade
-vadiagem
- perigo
relativa
a certos agentes, sem serem considerados os problemas da revolução industrial,
da mobilidade social do campo para as cidades
2
- Finalista -
a)observador/pesquisador
-
vontade
consciente, não neutralidade
real
atingido pela razão do observador que interfere no objeto com sua subjetividade
descreve
o objeto interagindo com o objeto - construtivismo
b)autor
do crime -
a
finalidade da conduta do agente é considerada
vontade
subjetivamente constatada em relação à conduta idealizada (valores sociais)
livre
arbítrio considerado objetivamente e em abstrato (lei) e em concreto (o fim)
conduta
real do caso concreto, porém analisada segundo um padrão, pois não é o padrão
moral do criminoso que é considerado, mas o da sociedade
c)o
crime obedece ao fim de conduta realizada segundo a vontade consciente e livre
do agente de forma contrária ao comando da norma.
Obs:
o comportamento de Robin Wood não justifica a ação
3
- Adequação social -
a
conduta do agente é resultado da vontade livre e consciente, com o fim de não
obedecer à norma, mas há que provocar uma lesão ou ameaça de lesão - relevância
social analisada no caso concreto
ex:
corrupção, cujo autor devolve o dinheiro, seria desconsiderada a sua punição
Obs:
justiça, humanidade, prazer, sofrimento não são valores universais, cada povo
pode fazer sua avaliação
em
consequência, a possibilidade de criar "naturezas" humanas melhores
que outras é um problema que nos remeteria ao século XIX, quando a natureza
criminosa estava no âmago dos estudos.
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