Introdução:
Questão:
Há confusão na utilização do termo Inquisição com as práticas da Reforma, nos
períodos entre a Idade Média até início do século XIX. A Inquisição foi prática da Igreja Católica
com referências jurídicas a partir do século XIII, mas a partir do século XV as
perseguições a certos grupos tem explicação nas práticas de certos grupos que
professavam a Reforma, como os jansenistas.
Parte
II - Aspectos jurídicos-penais:
1
- Bula Papal, século XIII:
-
separação entre direito e religião
-
ruptura com os tribunais pagãos: Julgamento de Deus e práticas das ordálias
-
presunção de inocência: modo de prova e tratamento do réu
-
determinação da confissão como a rainha das provas
-
juiz perde o monopólio de dizer o direito/da íntima convicção
-
tormentos, torturas e suplícios como meios de extração da confissão (direito
romano)
-
morte na fogueira para purificação da alma
-
documentação dos atos
-
delação, confisco de bens
-
quanto mais perto de Roma, menos julgamentos e mais tolerância
2
- Malleus Maleficarum / Martelo ou Martírio das Feiticeiras:
-
principal instrumento de perseguição, editado no século XV (séculos depois do
início da Inquisição da Igreja)
sugestão
de leitura:
Brian
Levack. A caça às bruxas na Europa moderna.RJ:Campus,
1988.
Douais.
L'Inquisition - ses origines, sa
procédure. Paris: Librairie Plon, 1906. Bibliothèque Saint Libère.
www.liberius.net
George
Duby. An 1000,An 2000 sur les traces de
nos peurs.Paris:France Loisirs, 2001.
Heirich
Kramer & Jacob Sprengler. Malleus
Maleficarum.(O Martelo das Feiticeiras) de 1484.
Jean-Marie Carbasse. Histoire du droit pénal et de la justice
criminelle. Paris:Puf.
Marion Sigaut. IV-Le jansénisme au Grand siècle. In: De
la centralisation monarchique à la Révolution bourgeoise. Egalité et
Réconciliation. www.egaliteetreconciliation.fr
Marion Sigaut. V-La chasse aux sorcières. In: De la
centralisation monarchique à la Révolution bourgeoise. Egalité et Réconciliation.
www.egaliteetreconciliation.fr
Michel Baigent &
Richard Leigh. A inquisição.RJ:Imago, 2001.
Monica
Paraguassu. Presunção de inocência. RJ:Eduff,
2011.
Norman Cohn. Démonolâtrie et sorcellerie au Moyen Âge.
Peter Godman. Histoire secrète de l'inquisition. Paris: Ed.Perrin.
Robert
Mandrou. Magistrat et sorciers en France
au XVIIè siècle. Paris:Puf.
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